Universidade Aberta

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MPEL 05

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Atividade 1A - Post 2


Crítica ao Papel do Professor em Contexto Online

Segundo Terry Anderson o contexto de aprendizagem online torna mais versátil a interação educativa, permite o acesso a inúmeros formatos e conteúdos didáticos, oferece enormes repositórios de informação e permite interação homem-máquina  nas variedades síncrona e assíncrona, contribuindo para uma maior eficácia a nível do contexto de aprendizagem e comunicação. Garrison, Anderson e Archer desenvolveram um modelo conceptual de aprendizagem online que denominaram "comunidade de aprendizagem". Anderson (2004)
Este modelo resulta se existirem três tipos de presença: a presença cognitiva - baseada e definida pelo estudo de um determinado conteúdo, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento crítico; a presença social - consiste na criação de um ambiente de apoio aos alunos que lhes permita expressarem-se num contexto colaborativo; e a presença de ensino - que pressupõe o papel do professor assente em três papeis a serem desempenhados pelo professor. O primeiro é a concepção e organização da experiência de aprendizagem; o segundo é a concepção e implementação de atividades a ocorre entre alunos, professores e fontes de informação; e o terceiro é a contribuição do professor nos próprios conteúdos através da instrução direta.
A presença do professor passa pela concepção e construção do conteúdo do curso, das atividades de aprendizagem e da grelha de avaliação. A aprendizagem online permite flexibilizar e rever o conteúdo, o que não acontece com os outros métodos de ensino e de aprendizagem Anderson (2004).
Os vastos recursos educativos e conteúdos disponíveis na Net, permitem negociação de conteúdos e de atividades e também um aumento da autonomia e controlo. Durante o curso pode-se ir concebendo e organizando atividades na comunidade de aprendizagem. O professor deverá negociar de forma a satisfazer condições únicas de aprendizagem. O professor deverá incentivar o estudo independente e a exploração de conteúdos que forneça formas diversificadas de avaliação formativa, respondendo às necessidades dos alunos Anderson (2004).
Para Terry Anderson um e-professor excelente é um professor excelente, aquele que gosta de lidar com os alunos e motivá-los, conhece a matéria que ensina e é entusiasta relativamente às tarefas que propõe. É um pedagogo (ou andragogo) do processo de aprendizagem e um motivador e avaliador das aprendizagens através de uma série de atividades.Também deve ter conhecimentos técnicos suficientes para contribuir para o processo de aprendizagem online, ter acesso ao hardware necessário e saber usar a internet. Deve sentir-se competente e à vontade num contexto online, deve ainda ser versátil, inovador e perseverante.
Segundo Lina Morgado (2004) o tutor tem que gerir  e moderar uma interação que deixa de ser de um para um e de um para muitos para passar a ser de muitos para muitos - um papel investido de maiores responsabilidades e de maior raio de acção.

Salmon (2000) citado por L. Morgado apresenta uma vasta lista de possíveis denominações:
E-Moderador (Salmon, 2000; Berge, 2000);
Tele-Professor ou Tele-Tutor (Mundemann, 1999);
Facilitador (Tan, 1999) e
Formador Pessoal (Mason, 1998).

O Skype traz qualquer pessoa, de qualquer lugar para uma sala de aula.Os estudantes não se limitam a interagir apenas com as ideias de um pesquisador ou teórico. Em vez disso, um aluno pode interagir diretamente com os pesquisadores através do Twitter, Blogs ou Facebook. A voz do professor tradicional é fragmentada pelas oportunidades ilimitadas de conversa disponível em redes. O conteúdo do curso é também fragmentado. O livro é agora aumentado com vídeos do YouTube, artigos online, simulações, o Second Life, o Diigo etc.
Siemens (2010). Siemens destaca sete pontos importantes do papel do professor em ambientes de aprendizagem em rede como o amplifying e a utilização do Twitter, o curating em que o professor num ambiente em rede torna-se referência, o professo é apelidado de curador, daí a comparação ao museu. O wayfinding and socially driven sensemaking dá sentido às informações fragmentadas, é um pocesso social que faz parte da responsabilidade do novo papel do professor de ajudar o aluno a dar sentido às informações fragmentadas na rede e ainda dar um sentido a tudo o que está disponível. No aggregating tem de se revelar a estrutura e conteúdo do curso a partir de conversas que se desenrolam e não antecipadamente. No filtering a filtragem de recursos é um papel importante do educador. O filtro singular do professor transformou-se em fluxos de informação numerosas. O modelling tem as suas raízes na aprendizagem. A aprendizagem é um processo multifacetado envolvendo cognitivo, social, emocional e dimensões. No persistent presence o educador precisa de um blog ou fazer parte de uma rede social como o Twitter ou uma combinação de vários serviços. Precisa de um ponto de existência online para se ligar com outras pessoas, para conhecer e ser conhecido. Para além de Siemens outros autores como Terry Anderson, Alec Couros, Keith Pratt e Rena Paloff também tratam da necessidade dos professores assumirem um novo papel na aprendizagem.


Recursos:

Anderson, Terry (2008). Teaching in an Online Learning Context. In Anderson, Terry (Ed), Theory and Practice of Online Learning. Athabasca University: Au Press (2ª Edição). Disponível em: http://www.aupress.ca/books/120146/ebook/14_Anderson_2008-Theory_and_Practice_of_Online_Learning.pdf. Acedido em Novembro/Dezembro de 2011

Couros, Alec (2010). Teaching & Learning in a Networked World. Keynote na conferência Quest 2010 [Video e Slides]. Open Thinking. Disponível em:
http://educationaltechnology.ca/couros/1890. Acedido em Novembro/Dezembro de 2011


Morgado, Lina (2004). Ensino Online: Contextos e Interações. Disponível em:  
 
Paloff, Rena & Pratt, Keith (2010). The Excellent Online Instructor [Podcast]. Online Teaching and Learning. Disponível em:
http://www.onlineteachingandlearning.com/podcast-palloff-pratt/. Acedido em Novembro/Dezembro de 2011

Siemens, George (16-02-2010). Teaching in Social and Technological Networks.
Connectivism. Disponível em: http://www.connectivism.ca/?p=220. Acedido em Novembro/Dezembro de 2011

Atividade 1A - Post 1 Questões relativas à pedagogia do E-Learning



Fig. 1

Para dar início a esta reflexão nada melhor do que definir os dois termos em questão, Pedagogia e eLearning.
Pedagogia no seu sentido mais simples, é a ciência que tem por objeto de estudo a educação, já o termo eLearning corresponde a um modelo de ensino não presencial suportado pela tecnologia. É fruto de uma combinação ocorrida entre o ensino com o auxilio da tecnologia e a educação à distância.


Terry Anderson (2010) define três modelos pedagógicos que definiram a programação de educação à distância - comportamental / cognitiva, construtivista e conetivista.
O artigo de Anderson e Dron (2011) define e examina três gerações de uma pedagogia de educação à distância. Ao contrário da classificação anterior do ensino à distância baseado na tecnologia utilizada, esta análise centra-se na pedagogia que define as experiências de aprendizagem encapsulado no projeto de aprendizagem.  As três gerações são: de cognitiva behaviorista, a pedagogia construtivista e conetivista sociais. A alta qualidade de educação à distância explora todas as três gerações, conforme determinado pelo conteúdo de aprendizagem, contexto e expetativas de aprendizagem Anderson e Dron (2011).
Segundo Siemens o behaviorismo, cognitivismo e o construtivismo são as três grandes teorias da aprendizagem mais frequentemente usadas na criação de ambientes de ensino.
No behaviorismo o aprendiz é em grande parte desconhecido, não podemos entender o que se passa dentro de uma pessoa. O behaviorismo e o cognitivismo vêem o conhecimento como algo externo ao aprendiz, já o construtivismo assume que os aprendizes não são recipientes vazios a serem preenchidos com conhecimento.
Driscoll (2000), citado por Siemens (2005) define a aprendizagem como "uma mudança persistente no desempenho humano ou potencial de desempenho... que deve surgir como resultado da experiência do aluno e da interação com o mundo".Esta definição abrange muitos dos atributos associados ao behaviorismo, cognitivismo e construtivismo - a aprendizagem como um estado de mudança duradoura (emocional, mental) ou seja trouxe como resultado de experiências e interações com conteúdo ou outras pessoas. Driscoll (2000) foca três tradições epistemológicas em relação à aprendizagem: o obejtivismo que é similar ao behaviorismo e afirma que a realidade é externa e é objetiva, e o conhecimento é adquirido através de experiências, o pragmatismo semelhante ao cognitivismo afirma que a realidade é interpretada, e o conhecimento é negociado através da experiência e do pensamento e o interpretativismo que é semelhante ao construtivismo que afirma que a realidade é interna, e o conhecimento é construido. Todas estas teorias da aprendizagem sustentam a noção de que o conhecimento é um objetivo que é atingível (se já não inato) ou através do raciocínio ou experiências Siemens (2005).

Karen Stephenson citada por Siemens (2005) afirma:
"A experiência tem sido considerada o melhor professor do conhecimento. Já que não podemos experimentar tudo, experiências de outras pessoas, e as pessoas, portanto, outros tornam-se o substituto para o conhecimento. "Eu guardo meu conhecimento nos meus amigos" é um axioma para juntar conhecimento através da coleta de pessoas."

Para terminar em jeito de conclusão deixo uma pequena reflexão.
Tudo se perde na vida, os familiares, os amigos, os bens etc., menos a experiência. Esta é a verdadeira realidade da vida.
No ensino/aprendizagem não podemos esquecer esta realidade, a experiência é muito importante, mas não podemos valorizar só a experiência e colocar de parte tudo o resto que se relaciona com ensino/aprendizagem, a partilha por exemplo é outra grande mais valia no que se refere à aprendizagem.
Todas as teorias de aprendizagem já mencionadas relevam aspectos mais positivos, ou menos positivos no que se refere ao ensino à distância, temos de ter a capacidade de tentar retirar de todas elas os aspectos mais positivos e fazer a sua gestão da melhor forma.
Não queria ainda terminar sem deixar de mencionar o papel importantíssimo do aluno/aprendiz e do professor/formador, sem estes preciosos elementos não poderíamos falar do tema desta reflexão.

Recursos:
Anderson, Terry & Dron, Jon (2011). Three generations of distance education pedagogy. IRRODL. Disponível em:http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/890/1826 acedido em Novembro / Dezembro 2011

Anderson, Terry (2010). Three Generations of Distance Education Pedagogy. IRRODL. [Elluminate Recording, Powerpoint Presentation & MP3 Recording]. Disponível em:

Connole, Grainne (2011). Review of Pedagogical Models And Their Use In Elearning.
Disponível em http://www.slideshare.net/grainne/pedagogical-models-and-their-use-in-elearning-20100304 acedido em Novembro / Dezembro de 2011
Siemens, George (05-04-2005). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. elearnspace. Disponível em http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm acedido em Novembro / Dezembro de 2011

http://pt.wikipedia.org/wiki/E-learning acedido em Novembro / Dezembro 2011

Fig. 1 - Nuvem de palavras criada a partir de palavras relacionadas com pedagogia do E-Learning, criada em Novembro de 2011. Disponível em: www.wordle.net


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PPeL - Bibliografia Anotada 2

Atividade 1B - Bibliografia Anotada 2

Artigo: Evolvability of Personal Learning Environments

Autor: Nehaniv, Chrystopher L.

Localização: Universidade de Hertfordshire, Reino Unido

http://ceur-ws.org/Vol-773/EFEPLE-3-Nehaniv.pdf

Acedido a 16 de Novembro de 2011

Referência bibliográfica

Nehaniv, Chrystopher L.. Evolvability of Personal Learning Environments
http://ceur-ws.org/Vol-773/EFEPLE-3-Nehaniv.pdf

Resumo
Este artigo conduz-nos aos conceitos de evolução de Darwin e à evolutibilidade dos PLEs. O artigo está dividido em oito tópicos, iniciando com uma reflexão até que ponto faz sentido aplicar a noção de evolução no sentido biológico para artefactos como sistemas de software, depois trata da questão da hereditariedade, da aptidão e evolutibilidade para software, da evolução de software, requisitos de mudança e software, PLEs e aplicações para manutenção de software, evolução de software análogos para a evolução biológica, evolução de PLE e evolutibilidade num quadro Darwinista e por fim trata de sexo como a transferência de material hereditário.
Está sempre presente neste artigo a ideia de evolução não só da parte humana como da parte de software, toda esta evolução tem implicações nos PLEs, que por sua vez estão em constante evolução também.

 
Comentário

Quando iniciei a pesquisa sobre o conceito de PLEs enquanto elemento fulcral na aprendizagem em rede e nas prespetivas pedagógicas atuais em contexto online, encontrei muitos artigos sobre PLEs. A escolha deste artigo ficou a dever-se ao facto de variar um pouco dos demais artigos. O título despertou-me logo alguma curiosidade começando pela palavra "evolutibilidade" e quando penso em ambientes virtuais de aprendizagem personalizados associo ao termo evolução. Sendo o autor deste artigo professor de Ciências da Computação Matemática e douturado em Matemática explora os ambientes de aprendizagem personalizados na prespetiva da sua área deixando-o transparecer através deste artigo. O autor faz uma comparação entre a evolutibilidade de ambientes de aprendizagem personalizadas e a teoria de Darwin que representou uma revolução no pensamento cientifíco (evolução).

Bibliografia Anotada sobre PLEs

Atividade 1B - Bibliografia Anotada 1

Artigo: Rumo a Ambientes de Aprendizagem Personalizada: Sete Aspetos Cruciais.

Autores: Sandra Schaffert e Wolf Hilzensaeur

Localização: Salzburg Research, Austria

http://www.elearningeuropa.info/pt/node/2680

Acedido a 14 de Novembro de 2011

Referência Bibliográfica

Hilzensaeur, Wolf, &  Schaffert Sandra. (2008). Rumo a Ambientes de Aprendizagem Personalizada: Sete Aspetos Cruciais, eLearning Papers, nº 9, ISSN 1887-1542, disponível em: http://www.elearningeuropa.info/pt/node/2680

Anotações

Neste artigo os AAPS mencionados são os Ambientes de Aprendizagem Personalizados e o LMS (Learning Management System) refere-se aos Sistemas de Gestão da Aprendizagem tradicionais. Os autores identificam sete aspetos em que aprender num AAP leva a alterações nos seguintes campos:
1- o do papel do aprendente enquanto criador de conteúdo ativo escolhido por si próprio e para si;
2- o da personalização, com o apoio e os dados dos agentes da comunidade;
3- o do conteúdo da aprendizagem enquanto "bazar" ilimitado;
4- o do papel significativo da participação social;
5- o da apropriação dos dados do aprendente;
6- o do significado da aprendizagem auto-organizada para a cultura dos estabelecimentos de ensino e das organizações, e
7- o dos aspetos tecnológicos da utilização de ferramentas de software social e da agregação de fontes múltiplas.
Neste artigo a grande e principal diferença entre o ensino anterior LMS é que este tipo de ensino era centrado no aluno mas limitado e com o PLE a participação ativa do aprendente em desenvolvimento colaborativo é feita através dos posts nos blogues, as contribuições nas páginas da wiki, as participações em fóruns e os comentários no weblog postados por outros membros são a ideia central deste novo conceito. 

Comentário 

Gostei particularmente deste artigo pela forma simples como está apresentado. Os sete aspetos mostram as diferenças de concepção do LMS e do PLE e onde as novas oportunidades e mudanças existem. Também gostei da utilização por parte dos autores do termo Inglês "prosumer" para classificar os aprendentes. Não os classifica como apenas consumidores de mateiral de aprendizagem mas como eles próprios também produtores de materiais de aprendizagem.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

PPeL

Atividade 1B - Personal Learning Environments

Como é que é o meu PLE?
Fig. 1
Fig. 2
O meu PLE (Personal Learning Environment) não é muito diversificado é essencialmente baseado no meu portátil. Utilizo o meu portátil no meu dia a dia para recolher informação e elaborar os meus trabalhos. Na escola onde leciono utilizo também o portátil, um datashow e o quadro interativo. Como a faxa etária que leciono neste momento é de crianças a jovens adolescentes, não utilizo nem o mail nem o blog.
As ferramentas de publicação que utilizo regularmente são o Blogger e o Wikispaces para além de outras que por vezes utilizo mas com pouca frequência e em casos muito pontuais, como por exemplo para efetuar alguma atividade especifica de uma Unidade Curricular do Mestrado em Pedagogia do E-Learning da Universidade Aberta.
Utilizo essencialmente o Google para recolha de informação. O Delicious e o Diigo utilizo para organizar o material para as diferentes Unidades Curriculares. Utilizo o Google Chrome porque é um software com muitas pontecialidades, embora por vezes tenha de recorrer ao Internet Explorer por incompatibilidade do Google Chrome. Também utilizo o Youtube, o Flirck, o Scrib e o slideshare para procurar informação de diferentes áreas. O Slideshare e o Scribd utilizo na partilha de ficheiros para todas as UCs. Gosto particularmente de usar o Wordle na realização de trabalhos para os tornar mais atrativos.
Desde que iniciei este Mestrado que trabalho diariamente com a plataforma Moodle. Enquanto estive a lecionar no ensino superior utilizava inicialmente o Fénix e depois o Moodle como ferramentas de trabalho indispensáveis e é claro fazia  utilização de outras ferramentas por se tratar de outras faxas etárias que permitem melhor essas utilizações. Não tenho Facebook, não gosto muito do modo como as pessoas o utilizam, especialmente pela banalização que algumas pessoas lhe dão e porque não gosto muito de me expor dessa forma, talvez entretanto mude de ideias e passe a fazer parte especialmente a nível mais profissional. Para o Mestrado que me encontro a frequentar utilizo muito o Skype e o gmail para comunicar com os colegas. O Second Life também foi uma experiência interessante realizada na parte de Ambientação Online deste Mestrado, onde partilhamos experiências muito interessantes, foi uma boa forma introdutória ao curso e também uma excelente forma de nos conhecermos a todos. A adesão ao Twitter e ao Scoop.it foi mais recente tendo-se verificado só agora no 2º semestre com a Unidade Curricular de AVA, para mim foi mais uma experiência nova que me surprendeu bastante, só tenho pena é de não ter mais tempo para poder explorar melhor todas estas ferramentas que tanto têm para dar.
A adesão ao Linkedln já foi à cerca de 3 ou 4 anos e acho uma plataforma profissional com potencial. O Colobri e as Wikispaces utilizo especialmente nos trabalhos de grupo porque permitem a edição conjunta entre os vários elementos do grupo.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

AVA

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM


Iniciámos esta Unidade Curricular com um 1º módulo em torno do Twitter em Contexto Profissional.

Twitter
TWITTER

Hoje em dia é difícil manter o equilibrio entre os relacionamentos no dia a dia e os virtuais. Muitas pessoas passam mais tempo com comunicações digitais do que físicas, presenciais. Há uma febre por aumentar o número de amigos virtuais, que dificilmente conhecemos e com a maioria dos quais não interagimos de verdade.
O twitter é considerado um dos sites de relacionamentos sociais que mais cresceu no ano de 2010.
Para mim o twitter é uma ferramenta com mil e uma utilidades.
Passaram duas semanas desde o meu inicio no twitter e até agora passadas estas semanas tenho sido somente quase um mero explorar e ouvinte (apenas recebo e leio as mensagens sem enviar).
A limitação dos 140 carateres por mensagem no twitter é o seu maior atrativo, pois ensina e força as pessoas a serem mais objetivas e diretas nas suas respetivas mensagens.
Para quem não conhece ou conhece pouco, digo que o twitter pode ser um ótimo instrumento de trocas de informações úteis. No twitter seguimos e somos seguidos, sem solicitações de amizade e sem obrigatoriedade de seguir quem nos segue.
O que me espanta é a forma como muitas pessoas usam o twitter. Há pessoas que desejam um bom dia, falam do dia anterior, contam piadas, expressam sentimentos, falam da sua própria vida. Outros comentam as notícias do dia, dão informações, fazem criticas, comentam o futebol. Se seguimos essa pesssoa é porque nos agrada o que ela escreve, se não quisermos mais segui-la existe um botãozinho chamado "unfollow" que se clica e nunca mais se recebe posts dessa pessoa que passou dos limites nas "twitadas" ou que simplesmente deixou de ter interessa. Existem muitos profissionais que vêem no twitter a extensão do seu trabalho como é o caso de jornalistas e professores.

Quer dar os primeiros passos no twitter e não sabe por onde começar?
Comece por perguntar a alguém que já sabe!

A título de curiosidade o twitter está em 1º lugar no Top das 100 ferramentas de aprendizagem de 2011.

http://c4lpt.co.uk/top-tools/top-100-tools-for-learning-2011/  acedido a 30 de Outubro de 2011.


Bibliografia consultada:
http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/45221/Twitter/Docs_de_Apoio/Guia_do_twitter_Pmol_blog.PDF

http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/45221/Twitter/Docs_de_Apoio/Twitter_Guide_Make_Use_of.pdf




domingo, 9 de outubro de 2011

MICO

http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/course/view.php?id=49191
ere
http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/course/view.php?id=49191
puz
http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/course/view.php?id=49191
Metodologias de Investigação em Contextos Online (MICO)


A 10 de Outubro de 2011 no inicio desta Unidade Curricular fiquei com a noção que entrava no "mundo da dissertação" e que se aproximava o tempo da elaboração da tese que cada vez mais assumia contornos reais.

A Unidade Curricular, MICO iniciou com a discussão do contrato de aprendizagem, e organização do trabalho seguido de quatro temas. A professora Alda Pereira criou um fórum para o trabalho e abriu um Wiki para as equipas utilizarem. Constituiram-se equipas de trabalho que se mantiveram durante toda a UC. A nossa equipa denominada por equipa Fausto tem como elementos: Cecília Tomás, Francisco Pereira, Hugo Domingos e Zélia Patrocínio.
Todos os temas que se seguem tinham fóruns para discussões. 

Este tema foi dedicado a procurar identificar paradigmas e métodos de investigação em Educação, a definir as etapas do processo investigativo e a traçar as caraterísticas de um relatório de investigação. Esta atividade desenvolveu-se em quatro partes relacionadas entre si. Na 1ª parte a pesquisa e o estudo foi de carater individual, na 2ª parte a análise de uma dissertação de mestrado de Fornelos, A Internet na sala de aula de Matemática http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/6682 foi efetuada em equipa tal como a  3ª parte a organização de um fluxograma relativo às etapas de uma investigação e a 4ª parte com a discussão em fórum dos fluxogramas produzidos; debate sobre as etapas do processo de investigação e debate sobre os métodos de investigação em educação.

Balanço da atividade 1 
Realizei muitas pesquisas e analisei de forma intensa a bibliografia aconselhável e a complementar sobre o processo de investigação. Analisei criticamente em conjunto com os colegas Cecília Tomás, Francisco Pereira e Hugo Domingos um relatório de investigação que se encontra na Wiki e está denominada como (task 1.2). O grupo recorreu à comunicação assíncrona com a utilização do mail e da Wiki.
Caraterizei vários métodos de investigação em educação, refleti e debati sobre as etapas do processo de investigação e argumentei de forma sustentada sobre diferentes métodos de investigação.

Este tema foi dividio em três partes:
Na 1ª parte houve uma pesquisa individual sobre os métodos de recolha de dados (questionários, entrevistas, observação).
Na 2ª parte houve uma análise em equipa da utilização do questionário como método de recolha de dados: análise da dissertação - Conhecer e utilizar a Web 2.0 : um estudo com professores do 2º e 3º ciclos das escolas do concelho de Viana do Castelo http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/13734 e discussão em equipa sobre a técnica da entrevista.
Na 3ª parte procedeu-se à discussão em fórum geral sobre os métodos de recolha de dados.

Balanço da atividade 2 
Pesquisei, debati e argumentei de forma sustentada métodos e instrumentos de recolha de dados, nomeadamente com o apoio da internet.
Em equipa analisamos criticamente os métodos e instrumentos de recolha de dados de um relatório de dissertação e aplicámos instrumentos de recolha de dados.

1 - Pesquisa e estudos livres sobre os métodos de análise de dados para melhor orientar o estudo;
2 - Análise sobre os modos de análise de dados da dissertação de Fornelos e comparação com o caso de uma dissertação  cujo método fundamental de recolha de dados foi a entrevista;
3 - Análise de conteúdo de uma entrevista fornecida - trabalho em equipa e
4 - Discussão em fórum geral sobre a análise de dados.


Balanço da atividade 3 
Pesquisamos e debatemos processos de análise de dados (quantitativa e qualitativa). Aplicámos técnicas de análise de dados, analisámos criticamente um relatório de investigação, argumentámos de forma sustentada sobre processos e técnicas de análise de dados e discutimos a fiabilidade de uma investigação.


Debate em fórum geral sobre a discussão de resultados e a fiabilidade de uma investigação e um trabalho de campo que constava de uma entrevista semiestruturada. 
Foi nos colocado pela professora Alda Pereira um cenário em que nós faziamos parte de uma equipa de investigação que procurava investigar a utilização de software social. Fazia parte do processo procurar obter dados sobre a utilização do Facebook, enquanto rede social. Pretendia-se obter dados sobre:


1. O que motiva as pessoas a usarem o Facebook?
2. Como é usado o Facebook? Com que objectivos? Sociais? De aprendizagem? Outros? Quais? Com que frequência?
3. Como se classificam a si mesmos os utilizadores do Facebook? O que pensam das pessoas que não usam esta ferramenta?
4. Que análise fazem da utilização do Facebook? Quer em termos pessoais, quer em termos dos restantes "amigos"?
5. Do ponto de vista dos utilizadores do Facebook, o que mudou no seu quotidiano ou na sua vida profissional desde que passarem a usar esta ferramenta?
Balanço da atividade 4 
Realizei pesquisas sobre investigações realizadas no âmbito do E-learning e com o apoio da internet. Realizei uma entrevista semiestruturada que me deu bastante trabalho, mas também bastante prazer.Transcrevi e fiz a sua análise de conteúdo. Elaborei um relatório, de acordo com as indicações dadas pela professora e fiz a sua entrega.


Apresento de seguida a nuvem de tags do Grupo de Investigadores MICO11.

Tag cloud

diigo Group Investigadores mico 11's Tags


Gostei muito do livro Análise de Conteúdo, de L. Bardin, é de fácil leitura e é recheado de exemplos. A aquisição do livro e-Research, Methods, Strategies and Issues de Terry Anderson e Heather Kanuka também foi imprescindível desde então é o meu livro de eleição na minha mesa de cabeceira.



segunda-feira, 18 de julho de 2011

MREL05 Diário de Produção

No meu diário de produção registei os aspectos mais relevantes do processo de produção do REA.
-questões com que me defrontei
-decisões tomadas e respectivo fundamento
-preocupação
-desafios mais difíceis de ultrapassar

Na primeira fase de preparação da produção REA fiz uma exploração de diferentes ferramentas e serviços que me permitiam a elaboração e publicação do REA passando pelo Slideshare, Prezi, Youtube, Diigo, Google Docs, Delicious, Wikispaces e Blogger. Refleti e fiz alguma exploração adicional das temáticas abordadas ao longo deste semestre nas várias UCs. Refleti sobre um tema, explorei as várias ferramentas e decide fazer a apresentação sob o tema "Educar com Tecnologias" no Slideshare e o diário de produção publicar no blogue.
Após uma primeira proposta apresentada a 25 de Junho passado houve necessidade de voltar à reflexão e escolher um outro tema dado que o primeiro era muito vago. Apresentada uma segunda proposta "M-learning em Contexto Educativo", foi a mesma aceite pelo professor.
A minha escolha do Slideshare para esta actividade foi por já ter efectuado a actividade anterior na Wikispace a qual talvez neste tipo de actividade também fosse muito interessante e talvez pudesse tornar o trabalho mais apelativo.
Na segunda fase de desenvolvimento e concretização da proposta de trabalho algumas dificuldades foram surgindo. Na fase de pesquisa de material parecia haver muito material,mas a sua seleção não foi tarefa fácil. O tema é vasto e foi-se tornando mais vasto ao longo do processo e entre o dia 25 de Junho de 2011 e o dia 18 de Julho parece muito tempo, mas na realidade não é porque para produzir um pequeno REA tem muito trabalho envolvido especialmente quando não se conhecem as ferramentas porque toda esta actividade foi feita com base em muitas experiências, no caso do vídeo e aúdio não consegui introduzir neste trabalho, mesmo depois de várias tentativas.

Cheguei à conclusão que o Slideshare é uma ferramenta de fácil publicação, que não apresenta grandes dificuldades, apenas é necessária uma grande capacidade de síntese. A decisão do blogue para registo da concepção deste produto também foi boa e não apresentou quaisquer dificuldades. Gostaria de ter introduzido vídeo e aúdio, mas dada a escassez de tempo não me foi possível. Deu-me muito prazer a elaboração desta actividade, mas também me tirou algumas horas de sono e de descanso. Não há bela sem senão.
Após a finalização do trabalho o upload demorou bastante tempo a ser feito, ocorrendo alguns erros, mas agora a publicação já foi efectuada.

Este projecto final constitui um REA "M-learning em Contexto Educativo" com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada e encontra-se em:
http://www.slideshare.net/zrjp/mrel-m-learning-8628293

sábado, 18 de junho de 2011

Uma Reflexão

                             Autenticidade e a transparência na rede Fórum

No âmbito da Unidade Curricular, Educação e Sociedade em Rede do 5º Mestrado em Pedagogia do e-Learning, da Universidade Aberta.

  • Que somos de nós próprios na rede?
  • Somos ou poderemos ser transparentes?
  • São as imagens que nós partilhamos autênticas? Que dizem de nós? Tudo? Nada?
  • Como poderemos assegurar a autenticidade da informação? Pela sua transparência?
  • Quem valida ou autêntica? Quem o poderá fazer? A própria comunidade, a própria rede? Será pela transparência dos processos de partilha? Como e em quem na rede poderemos confiar? Como se poderá garantir a qualidade da informação e como se poderá garantir a idoneidade da utilização dessa informação?
                           
Foi interessante reflectir um pouco sobre a nossa identidade, para tentar perceber se com a Internet, passámos a ter mais do que uma identidade ou o seu prolongamento. Nem sempre queremos mostrar quem autenticamente somos, daí transportarmos para o ambiente virtual a "falsidade" do eu, como por exemplo, os dados pessoais e profissionais omissos ou quando visíveis, são alterados. Isto é feito para esconder, proteger ou salvaguardar a nossa intimidade. Há também quem prefira manter-se anónimo em fóruns de discussão online ou em ambientes virtuais. Parece que aqui a vontade é de impedir qu nos vejam a nós tal como somos na realidade. Daí não se conseguir fundamentar que existe transparência total no ciberespaço. Mas mesmo em ambiente virtual, o indivíduo continua precisar de relacionar-se com pessoas, partilhar experiências e conhecimentos com os outros. A sociedade caracteriza-se por uma nova forma de comunicação que valoriza a informação alterando desse modo a estrutura vigente. A informação flui em quantidades e velocidades antes impensáveis. No mundo virtual, os participantes interagem, como verdadeiros actores sociais, neste processo os indivíduos acabam por construir uma identidade digital, que nada pode ter a ver com a identidade real e que também pode sofrer alterações em função dos objectivos pretendidos e das experiências vividas. Pode-se afirmar que a identidade digital, é diferente da identidade pública, mais ainda que pode ser um prolongamento desta última, mas também permite ser uma, ou mais, facetas ocultas da personalidade de cada um.
Na era digital, a fraude intelectual é fácil de acontecer devido à facilidade de acesso a fontes de informação e respectiva cópia integral, oque levanta questões de ordem ética. A questão da fraude intelectual pode ser abordada de um outro ponto de vista, isto é, da veracidade da informação e dos materiais cientifícos disponibilizados. Existem muitos conteúdos disponíveis, mas nem sempre é possível proceder à sua validação. De igual modo, a fraude intelectual põe em causa os direitos de propriedade intelectual, tendo inclusivé a União Europeia alterado o ordenamento Jurídico existente. No que diz respeito à fiabilidade da informação, há formas de a aferir. Desde logo, pesquisando com o Google Académico e tendo atenção ao número de vezes que um autor é citado e ao tipo de trabalhos em que isso acontece (artigos cientifícos, livros, etc.).

Muitas questões vão permanecer sempre, assim como em todas as coisas fora da Internet e da Web e que fazem parte da nossa vida.

BIBLIOGRAFIA

Lévy, Pierre, Cibercultura, (1999)

Lévy, Pierre, O que é virtual?, (1995)

WEBGRAFIA

http://stevecheney.posterous.com/how-facebook-is-killing-your-authenticity

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comentário sobre a noção de Cibercultura

                                                  Noção de Cibercultura

Para definir Cibercultura, segundo Lévy, temos de identificar o meio da sua criação, na qual ela emerge e se transforma, o ciberespaço.
O ciberespaço é uma palavra criada por William Gibson que a define como o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores. Com a digitalização o ciberespaço torna-se o principal canal de comunicação e suporte de memória da humanidade.
A cibercultura é a relação entre as tecnologias de comunicação, informação e cultura emergentes a partir da convergência da informatização/telecomunicação. Trata-se de uma nova relação entre tecnologias e a sociabilidade. Consideremos a cibercultura no seu termo mais simples como a cultura da tecnologia. (Pierre Lévy, Cibercultura, pág 17).
Pierre Lévy une a técnica, a sociedade, a cultura, a arte, a educação e a cidadania num único espaço, que é o virtual.


Destaco três exemplos significativos:

 O correio electrónico mais conhecido pela definição Inglesa de e-mail: é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas electrónicos de comunicação. O termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens dentro de uma empresa ou organização e são, normalmente, baseados em protocolos proprietários. (wikipedia)
As Comunidades de aprendizagem: cada vez mais existem comunidades de aprendizagem na Web, designando-se também pelo ensino à distância (EAD). Os centros de aprendizagem (Universidades, centros de aprendizagem, etc.), cada vez mais proliferam a nível mundial. A necessidade de conhecer e de aprender, com o menor custo possível, leva instituições e empresas a reorganizar-se para permitir o ensino on-line. Há uma série de recursos disponibilizados na Web, tais como, os repositórios e as bibliotecas digitais, através do e-book,  como blog’s e sites educativos ou de formação.
As Redes Sociais: as redes sociais são cada vez mais uma rotina no dia-a-dia dos cidadãos. A necessidade de comunicar e conhecer, tem levado milhões de pessoas a utilizar várias interfaces de comunicação, tais como o Messenger, IRC (Internet Relay Chat), Facebook, Twitter, skype, etc. Estas plataformas de comunicação têm evoluído de tal forma, que se passou de uma comunicação textual, para a comunicação com imagem e som em tempo real, podendo estar ligado a uma série de informação.

domingo, 10 de abril de 2011

5º Mestrado em Pedagogia do E-learning

Este blogue deverá ser utilizado para publicar conteúdos das unidades curriculares durante todo o curso.